Der antirassistische Kampf erlebte in Deutschland eine breite Öffentlichkeit inmitten der Pandemie, insbesondere durch die internationale Bewegung „Black Lives Matter“. In Brasilien beobachten wir ebenfalls wie antirassistische Bewegungen Aufschwung erhalten, während gleichzeitig der Rechtsextremismus erstarkt.
Somit erachten wir es als sehr wichtig, dass soziale Bewegungen, Kollektive und Menschenrechtsaktivist_innen sich im antirassistischen Kampf mobilisieren und die Wirkung des strukturellen Rassismus sichtbar machen.
Bêtania Ramos Schröder thematisiert in der Diskussion die Fragen zum strukturellen Rassismus, welcher rassisfizierte und migrantisierte Bevölkerungsgruppen verstärkt in Deutschland während der Pandemie herausfordert.
In diesem Kontext entstehen dennoch neue politische Akteure und neue Formen der internationalen Solidarität, die es wert sind gesehen und anerkannt zu werden. Márcia Lopes legt den Fokus auf den (fehlenden) Zugang der Gesundheitspolitik für die Schwarze Bevölkerung in Brasilien. Insbesondere argumentiert sie hinsichtlich des Bedarfes nach aktiven Fördermaßnahmen innerhalb des Gesundheitssystems. Sie zeigt uns dazu Beispiele von Selbstorganisation und Resilienz.
Mit dieser online Diskussion über Rassismus und Pandemie versuchen wir zusammen mit Márcia Lopes und Bêtania Ramos Schröder zu verstehen, wie sich Rassismen in Zeiten von Covid-19 im brasilianischen und deutschen Kontext jeweils darstellen.
Über die eingeladenen Referentinnen:
Márcia Lopes, Psychologin, Expertin in staatlicher Politik und Menschenrechte an der Universität Rio de Janeiros (UFRJ, Universidade Federal de Rio de Janeiro), Expertin für Gesundheit am Institut für Soziale Medizin/UFRJ, Ombudsfrau im Staatssekretariat für Gesundheit Rio de Janeiro in den Jahren 2008 bis 2019. Gegenwärtig im Post-Masterstudiengang Berufliche Bildung in Gesundheit an der Polytechnischen Hochschule für Öffentliche Gesundheit Joaquim Venâncio/Fiocruz.
Bêtania Ramos Schröder, Soziologin, Menschenrechtsaktivistin und in afrodiasporischer Vernetzung &
Verwirklichung aktiv. Internationale Projektpartnerin in Deutschland, Angola, Türkei und Bosnien-Herzegowina.Sie studierte ländliche Soziologie an der UFRPE, staatliche Universität Pernambucos (Universidade Federal Rural de Pernambuco), sowie Sozialwissenschaften an der Universität Hamburg. Sie arbeitete in vielen internationalen Organisationen, unter anderem in der GIZ (Gesellschaft für technische Zusammenarbeit).
Um am dieser Veranstaltung teilnehmen zu können, bitten wir um Anmeldung unter:
dekolonial@allerweltshaus.de
Die Diskussion wird in portugiesischer Sprache mit deutscher Simultanübersetzung stattfinden.
Donnerstag, der 18.2.2021, um 20 Uhr in Deutschland und 16 Uhr in Brasilia, Brasilien.
Die Veranstaltung wird von der Gruppe Brasil em Debate, dem Allerweltshaus
e.V. sowie dem Städtepartnerschaftsverein Köln-Rio e.V. durchgeführt.
Mit freundlichen Unterstützung von Stadt Köln.
Racismos e pandemia do coronavirus
Um debate entre Brasil e Alemanha com Márcia Lopes e Betânia Ramos Schröder
Em momentos de crise, como o que vivemos hoje, observamos agravamentos de processos estruturais de exclusão e abandono social de populações historicamente postas às margens do sistema (capitalista)/sociedade. O racismo que passou a tomar arena política em pleno ano de pandemia na Alemanha, especialmente com a internacionalização do movimento Black Lives Matter. Enquanto no Brasil, onde observamos igualmente o crescimento e fortalecimento dessa pauta em um momento político extremamente desfavorável com tomada da extrema direita. Assim, destacamos movimentos sociais, coletivos, ativistxs de direitos humanos entre outros que se mobilizam pela urgência na visibilidade em torno da luta anti-racista ao denunciar e tornar visível a cadeia do racismo estrutural.
Betânia Ramos Schröder pauta no debate as questões relacionadas ao racismo estrutural, que se desdobra e perpassa múltiplos âmbitos do cotidiano e desafia continuamente as populações racializadas e migrantizadas na Alemanha. Esse contexto, porém, também aponta o surgimento de novos sujeitos políticos e formas de internacionalização da solidariedade que merecem serem vistas e celebradas.
Desde um enfoque a partir da área da saúde, Márcia Lopes traz até nós os debates em torno do acesso às políticas de saúde para população negra – ou a ausência delas. Em especial, argumenta sobre a necessidade de reformulações e avanços dessas políticas afirmativas e também dá exemplos de auto-organização e resiliência.
Com o debate virtual sobre o racismo e pandemia, buscamos refletir com Márcia Lopes e Betânia Schröder como se intensificam e desdobram as problemáticas do racismo em tempos de covid-19 no contexto brasileiro e alemão.
Sobre as convidadas:
Márcia Lopes, Psicóloga, mestre e especialista em Políticas Públicas e Direitos Humanos pelo Núcleo de Estudos de Políticas Públicas e Direitos Humanos/UFRJ, especialista em Gestão em Saúde pelo Instituto de Medicina Social/UERJ), Ouvidora Geral da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro no período de 2008 a 2019. Atualmente mestranda do programa de pós-graduação em Educação Profissional em Saúde na Escola Politécnica de Saúde Pública Joaquim Venâncio/Fiocruz.
Betânia Ramos Schröder, Socióloga, ativista de direitos humanos e da diáspora ressignificando a Europa. Cooperante internacional na Alemanha, Angola, Turquia e Bósnia e Herzegovina. Estudou Sociologia Rural na UFRPE e Sozialwissenschaften na Hamburg Universität e trabalhou para a GIZ (Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), entre outras consultoras internacionais.
Para participar do evento é preciso inscrever-se através do e-mail dekolonial@allerweltshaus.de
O debate será realizado em português com tradução simultânea em alemão.
Dia 18 de fevereiro, às 20 horas na Alemanha e 16 horas no horário de Brasília, Brasil.
O evento é realizado pelo Grupo Brasil em Debate, Allerweltshaus Köln e.V. e KölnRio e.V. Com financiamento da Stadt Köln.